O percentual de proteína, gordura e fibra do amaranto é superior aos dos cereais comuns como trigo, milho e arroz integral (Saunders e Becker, 1984).
A proteína do amaranto é considerada de alto valor biológico. Isso acontece pois contém elevado teor de lisina e outros aminoácidos essenciais, além de ser também de alta disponibilidade.

É comum que alimentos de origem vegetal apresentem aminoácidos limitantes, o que torna as proteínas de origem animal ser consideradas de alto valor biológico. Por isso recomenda-se a variedade de combinações em cereais e leguminosas. Porém, a proteína do amaranto possui um balanço de aminoácidos bem interessante, devido aos altos níveis de lisina e metionina.

Com relação ao conteúdo de lipídios, o amaranto também tem ponto positivo. Sua composição de ácidos graxos oleicos e linoleico possibilita sua relação positiva com a redução dos níveis de colesterol. Em relação a quinoa, o amaranto não possui saponinas, além de menor conteúdo de ácido fitico, taninos e oxalatos. Estes compostos são conhecidos como antinutricionais pois podem comprometer a absorção de nutrientes da dieta.

O grão de bico está entre os alimentos mais antigos consumidos pelo alto teor de proteína em um alimento de origem vegetal. Um dos alimentos mais importantes do Oriente Médio e no Norte da África, é também consumido na Ásia, nas Américas e no Brasil.

O grão de bico contém boas quantidades de fibras e gorduras insaturadas. Diferencia-se de outras leguminosas por apresentar melhor digestibilidade, menor teor de fatores antinutricionais e melhor disponibilidade de ferro. O grão de bico também fornece ácido fólico, vitamina C, vitamina E, vitamina K, cálcio e fósforo, nutrientes que são essenciais para diversas funções importantes do organismo. Os grãos contêm ainda níveis excepcionais de ferro, vitamina B-6 e magnésio.